sábado, 30 de maio de 2015

Depois ficam para tias.

Juro que não consigo entender porque é que as mulheres fazem tanta questão em bradar aos sete ventos que se orgulham de ter mau feitio.

Está errado, não é uma coisa boa.

Não existe coisa pior que aturar uma gaja insuportável.

É por isso que existe a taxa de divórcios que existe e tanta tipa a ficar para tia.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os homens e a comida, ou como quando um gajo pede um folhado de carne é porque quer mesmo o folhado de carne.

Existe uma coisa que as mulheres têm que saber sobre os homens: nós não gostamos de partilhar comida.

Seja o que for.

Estão a ver aqueles cães que estão com o focinho enfiado na comida, e que rosnam ao mesmo tempo que mastigam quando sentem que alguém lhes quer ir ao alimento? A diferença para connosco, homens, é que os cães têm mais pelo e uma cauda. E outras cenas, vá, mas achei que ficava uma piadola engraçada.

E se há coisa que encanita um gajo é quando estamos num café, nos viramos para a amiga/namorada/mulher, e dizemos: "Olha, vou ali buscar um folhado de carne. Queres que traga alguma coisa para ti?". Ao que ela responde "Não, eu tiro um bocado do teu."

Fod** tudo. Se um gajo pede um folhado de carne, ou qualquer merda que seja, é porque quer comer a porra do folhado todo. Não quer comer 3/4 de folhado. E isso é coisa para lixar a tarde a um gajo.

A menos que se esteja na fase do engate e ainda se está na parte romântica de partilhar um gelado. Mas isso já são outras núpcias.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Dos rótulos e das novas tecnologias.

Com a ascensão das novas tecnologias, assistimos a uma progressiva perda de hábitos que nos eram tão queridos e familiares durante muitos anos. É natural, temos que aceitar este fenómeno com alguma naturalidade.

No entanto, não posso deixar de manifestar o meu desencanto com o facto de já ninguém se dignar a ler os rótulos do spray ambientador ou do WC Pato enquanto se encontra no real cagatório, substituindo este costume de décadas pelo telemóvel com wireless.

São os valores que se vão perdendo. Lastimável.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Coisas que nunca irei perceber.

O pessoal que vai de boné para o ginásio.

Por mais explicações que me possam dar, não existe nenhuma justificação minimamente racional para o facto. É só...vá, parvo.

domingo, 24 de maio de 2015

A verdade é outra.

Gosto das explicações que as pessoas dão quando deitam sangue do nariz sem aparente motivo (ou seja, sem terem "batido com a cara numa porta", que é como quem diz "levei nos cornos que nem gente grande").

As justificações vão desde o célebre "apanhei muito sol na cabeça", até ao "tenhos os vasos sanguínios muito frágeis", passando pelo "foi a espirrar", ou outras questões mais hipocondríacas que seriam de mau gosto estar aqui a listar.

Mas a verdade é uma e só uma: andaram a tirar macacos do nariz e não cortaram as unhas. É simples.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Coisas que nunca mudam.

Quando éramos putos e fazíamos daquelas noitadas do caraças, em que mal sabíamos como chegávamos a casa, os acontecimentos da noite não eram mais que meros flashs, a nossa maior preocupação era entrar pé ante pé em casa sem que a nossa mãe desse por isso. Claro que era óbvio que ela estava sempre acordada à nossa espera com ar de censura, ao que nós balbuciávamos qualquer coisa sem nexo, e meio a cambalear fazíamos uma retirada airosa para o quarto, em jeito de walk of shame.

Depois pensamos: quando for grande vou fazer disto sem prestar contas a ninguém.

Tretas.

Depois és grande, tens um filho, chegas às 7:30 da manhã a casa, e a tua mulher está à tua espera na cozinha a tomar o pequeno almoço.

True story.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Facto.

Lesiono-me no céu da boca sempre que como Toblerone.

Coisas que me irritam - II

Quando estou a escrever algo no PC - tipo como aconteceu há bocado - e sem querer carrego numa tecla qualquer que não sei qual foi e me lixa tudo o que tinha feito até àquele momento.

Sou um descoordenado, eu sei. E um infoexcluído, também sei disso. Mas é absolutamente irritante estar a escrever um post qualquer e de repente, quando já se está quase no fim, acontece uma merda qualquer que deita aquilo tudo abaixo.

Por isso é que vez de terem um post fixe, tiveram esta porcaria que não tem jeito nenhum.

sábado, 16 de maio de 2015

Sonhos de um adolescente.

Quando estamos naquela faixa etária ali entre os 13 e os 17 anos, temos uma visão muito própria e algo utópica do que poderá ser a nossa vida futura. E para um rapazinho púbere, essa visão assume especificidades muito particulares.

Na minha adolescência, e no meio de toda a minha inocência, cheguei a pensar que podia fazer dinheiro a doar esperma. 

Exactamente, a lucrar significativamente tirando partido do meu onanismo.

Tudo isto porque, num longínquo dia, visionei um determinado programa cujo nome já não me recordo, cujo tema era exactamente esse: doação de esperma. E os tipos recebiam dinheiro por isso. E durante uns anos pensei que, caso a minha vida profissional desse para o torto, sempre podia ganhar a vida a bater punhetas. Ainda por cima naquela fase da vida, em que tal prática se encontra devidamente calejada. Literalmente.

Depois cresci e percebi que não seria possível. É uma pena. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Coisas que me irritam - I

Quando me respondem a algo com um "lol".

(no meu outro falecido blog tinha esta rubrica...não é plágio imitar-me a mim próprio, pois não?

domingo, 10 de maio de 2015

Como eu adoro o Facebook - II

Todos nós temos pelo menos um amigo de Facebook que passa a vida a publicar fotos das viagens que faz.

Mas uma coisa são fotos pontuais daquela viagem à República Dominicana que fez em 2007, outra coisa bem diferente é aquele gajo que faz 238972937 viagens por ano, sem tu perceberes bem como é que aquilo acontece, e onde é que o tipo vai buscar o dinheiro para levar esta vidinha de luxo.

Ele é Seychelles, ele é Marrocos, ele é Brasil, ele é EUA, ele é México... E quando pensas que aquilo acabou por ali, o gajo não vai de modas e espeta com um álbum de fotos da viagem de 6 meses que fez pelo Sudeste Asiático.

Enquanto isto tudo te passa à frente dos olhos, e enquanto tentas arranjar uma explicação plausível para este fenómeno, ainda consegues deprimir mais quando te lembras que a última viagem que fizeste foi a Pegões, quando aproveitaste uns descontos bacanos que encontraste no site da Groupon.

sábado, 9 de maio de 2015

Da preguiça.

Sou tão preguiçoso, tão preguiçoso, mas tão preguiçoso, que tenho cartas por abrir desde 2010.

Se até agora não me disseram nada, é porque não era assim tão importante.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A inocência é uma coisa tão bonita.

Durante muitos anos, em época de eleições, sempre me fez confusão ver o entusiasmo esfuziante dos apoiantes dos partidos vencedores, seja na sede de campanha, seja na rua a agitarem bandeiras e cachecóis, como se tivessem acabado de ganhar um campeonato do mundo de futebol.

Pensava eu para comigo: "Mas esta gente está tão contente porquê? Não percebem que mudam as moscas, mas a merda é a mesma? Seja rosa, seja laranja, esta desgraça de país não vai melhorar por causa dos pançudos que foram agora para o poleiro...mas gabo-lhes o optimismo!".

Anjinho, eu não passo de um anjinho.

O que esta gente festeja não é a perspectiva de melhoria da situação político-económica do país. Nada disso, nã nã nã ni não.

O que esta gente festeja são os tachos que lhes estão reservados: um vai ser assessor não sei do quê; o outro vai fazer parte do comité para qualquer coisa que pouco interessa mas que tem um nome pomposo; o outro vai para chefe de um serviço de finanças quando levou quatro anos a acabar a cadeira de Direito Fiscal - e acabou com 10! E por aí em diante.

E não é razão para festejar? Ó se é.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Cenas de Cota - III

Sempre que querem ler algo de uma folha, sacam de uns óculos que miraculosamente aparecem do bolso da camisa de flanela ou de padrão toalha de mesa, e empinam-nos no nariz, enquanto lêem.

Assim que acabam de ler, tiram os óculos e metem-nos novamente no sítio de onde os tiraram. Se durante a conversa, tiverem de ler mais vezes a mesma coisa, repetem o acto quantas vezes for necessário: ora tira, ora arruma, ora tira, ora arruma.

domingo, 3 de maio de 2015

Da maturidade

Passei os 30 há mais de seis meses e já começo a sentir os sinais da maturidade a invadir todos os ângulos da minha vida.

É que ontem, pela primeira vez na minha existência, estive num casamento e consegui chegar completamente sóbrio ao prato de carne.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Como eu adoro o Facebook - I

Adoro aquelas attention whores do Facebook que, no desespero total de atenção e do desejo inexorável de acumulação exorbitante de likes, seguem o seguinte modus operandi: foto com roupa reduzida, decote pronunciado - ou seja, mamas de fora -, duckface, unha de gel com decoração, e a pièce de resistance que dá todo o brilho à coisa, uma frase de um escritor clássico a servir de legenda à ilustração, que em 99,9999999999999% dos casos nada tem a ver com a pic.

Curioso que as gajas da Margem Sul citam Anselmo Ralph em vez do Eça ou do Fernando Pessoa (estes dois reúnem as preferências, vá-se lá saber porquê). Para reflectir...

Ajuda precisa-se.

Eu devia dar uma corzinha a isto, não devia? Não sei, está muito minimalista, muito virgem, semelhante à vida sexual de um puto do secundário que passa a vida a jogar Skyrim.

Além do mais, desde que há dois anos fiz uma pausa sabática deste mundo, perdi um pouco o contacto com a blogosfera. O que é que há aí de porreirinho que valha a pena visitar?