Quando estamos naquela faixa etária ali entre os 13 e os 17 anos, temos uma visão muito própria e algo utópica do que poderá ser a nossa vida futura. E para um rapazinho púbere, essa visão assume especificidades muito particulares.
Na minha adolescência, e no meio de toda a minha inocência, cheguei a pensar que podia fazer dinheiro a doar esperma.
Exactamente, a lucrar significativamente tirando partido do meu onanismo.
Tudo isto porque, num longínquo dia, visionei um determinado programa cujo nome já não me recordo, cujo tema era exactamente esse: doação de esperma. E os tipos recebiam dinheiro por isso. E durante uns anos pensei que, caso a minha vida profissional desse para o torto, sempre podia ganhar a vida a bater punhetas. Ainda por cima naquela fase da vida, em que tal prática se encontra devidamente calejada. Literalmente.
Depois cresci e percebi que não seria possível. É uma pena.
5 comentários:
Até há bem pouco tempo, estive uns bons meses desempregado e recordei-me desse quase-sonho de adolescência. Ainda pesquisei sobre o assunto e tudo... mas eventualmente cheguei à mesma conclusão que tu chegaste há uns anos.
E depois também me lembrei que tenho meia dúzia de defeitos que pode não ser muito apelativos para quem queira ter descendência.
A canalização da tua casa antiga agradecia. :D
Dexter!!! Bem-vindo :)
@Rui Pi
Mas isso dos defeitos é como o outro, nunca irias conhecer os putos. E ainda metias dinheiro ao bolso.
@Rosa Cueca
Tanto filho que vai por água abaixo nas residências dos adolescentes deste mundo...
@Anónimo
Obrigado :)
A questão é que eu acho que iria ter que preencher algo relativamente ao meu estado de saúde, não?
E não me parece que aceitem esperma míope só porque sim... Posso ter todo um ar de deus grego, mas tenho alguns defeitos.
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